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Embora o colonialismo tenha sido amplamente desmantelado no século XX, ainda existem 17 territórios no mundo que são considerados colônias. Estas regiões, espalhadas por diferentes continentes, são governadas por potências estrangeiras e seus habitantes não têm direito à autodeterminação.
Panorama Atual:
As 17 colônias remanescentes estão sob a administração de 5 países: Reino Unido (14), França (2), Estados Unidos (1), Nova Zelândia (1) e Dinamarca (1). A maioria das colônias é composta por pequenas ilhas, com exceção de Gibraltar, que faz fronteira com a Espanha.
Desafios e Obstáculos:
Os habitantes das colônias enfrentam diversos desafios, como a falta de autonomia política, a exploração de seus recursos naturais e a violação de seus direitos humanos. A questão da descolonização também é complexa, pois envolve questões geopolíticas, econômicas e culturais.
Papel da ONU:
A Organização das Nações Unidas (ONU) tem um papel fundamental na defesa do direito à autodeterminação dos povos colonizados. A resolução 1514 da Assembleia Geral da ONU, de 1960, declara que “a subjugação dos povos a uma dominação e exploração estrangeiras constitui uma negação dos direitos humanos fundamentais, é contrária à Carta das Nações Unidas e prejudica a paz e a segurança internacionais”.
Movimentos de Independência:
Em diversas colônias, existem movimentos que lutam pela autodeterminação e pela independência. Estes movimentos utilizam diferentes estratégias, como protestos pacíficos, campanhas de boicote e negociações com as potências coloniais.
Futuro das Colônias:
O futuro das colônias é incerto. A comunidade internacional, através da ONU, deve continuar pressionando as potências coloniais para que concedam aos seus territórios dependentes o direito à autodeterminação. É importante que o processo de descolonização seja pacífico e que os direitos dos habitantes das colônias sejam preservados.
A existência de colônias no século XXI é uma anomalia que deve ser corrigida. A comunidade internacional deve se unir para garantir que todos os povos tenham o direito de determinar seu próprio destino.
