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Edwin Jarvis, o mordomo que faz Alfred Pennyworth parecer um estagiário desajeitado. Ele é a prova de que não é preciso ter superpoderes para ser um herói, basta ter uma impecável postura britânica, um talento nato para servir um chá perfeito e uma capacidade sobre-humana de lidar com as excentricidades dos milionários excêntricos e seus amigos superpoderosos.
Sério, o homem é um santo. Imagine ter que aturar Tony Stark, o playboy gênio bilionário que adora uma festa e vive enfurnado em sua oficina construindo armaduras robóticas barulhentas. Ou então, lidar com o Capitão América, um homem fora de seu tempo que ainda se assusta com a internet e acha que “rock and roll” é uma forma de exercício físico. E não vamos esquecer de Thor, o deus do trovão que adora uma boa briga e deixa um rastro de destruição por onde passa. Jarvis, coitado, merece um aumento e férias vitalícias em um spa de luxo.
Mas não pense que Jarvis é apenas um mordomo submisso e servil. Ele tem a língua afiada, o sarcasmo na ponta da língua e uma coleção de olhares reprovadores que fariam a própria Rainha Elizabeth II se sentir envergonhada. Ele é o mestre da ironia sutil, da crítica elegante e do comentário mordaz que deixa qualquer um sem graça. No fundo, Jarvis é o verdadeiro chefe da Mansão dos Vingadores, o regente secreto que mantém a ordem e o bom senso em meio ao caos.
E não se esqueça de sua versão em inteligência artificial, o J.A.R.V.I.S., que auxilia Tony Stark em suas aventuras tecnológicas e vive soltando piadas sarcásticas sobre a incompetência dos humanos. É a prova de que nem mesmo a tecnologia consegue replicar a perfeição e o charme do Jarvis original.
No fim das contas, Edwin Jarvis é muito mais do que um mordomo. Ele é um amigo, um confidente, um conselheiro e uma figura paterna para os heróis mais poderosos da Terra. Ele é a cola que mantém os Vingadores unidos, o porto seguro em meio à tempestade. E tudo isso sem precisar levantar um dedo para lutar contra vilões ou salvar o mundo (a não ser que isso envolva preparar um bom chá e oferecer um conselho sábio). Afinal, ele sabe que os verdadeiros heróis são aqueles que trabalham nos bastidores, garantindo que tudo corra bem e que haja sempre uma xícara de chá quente esperando por aqueles que lutam pelo bem da humanidade.