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Meta da OMS é zerar casos de famílias em sofrimento financeiro por causa da doença, mas Brasil amarga realidade preocupante.
Uma pesquisa nacional sobre a carga econômica da tuberculose (TB) revelou que quase metade (48%) das famílias brasileiras afetadas pela doença tiveram gastos “catastróficos” relacionados ao tratamento, diagnóstico ou perda de renda para o trabalho devido à enfermidade.
O estudo, publicado na revista científica Plos One, indica que o custo catastrófico, definido como aquele que supera 20% do rendimento anual das famílias, atinge ainda mais fortemente os casos de tuberculose resistente a medicamentos (78% das famílias).
Entre os principais gastos estão:
- Perda de renda por afastamento do trabalho durante o tratamento;
- Custos com transporte para acessar serviços de saúde;
- Despesas com medicamentos e tratamentos;
- Custos indiretos relacionados ao cuidado e suporte aos pacientes.
Vale destacar que, apesar dos serviços de diagnóstico e tratamento da TB serem gratuitos no sistema público de saúde brasileiro, as famílias ainda enfrentam dificuldades financeiras para acessar o cuidado adequado.
Fatores de risco:
- HIV positivo;
- Trabalhadores autônomos;
- Baixo nível de educação.
Medidas necessárias:
- Identificar os custos incorridos pelos pacientes;
- Sugerir ações para reduzir o sofrimento financeiro;
- Estabelecer uma linha de base para monitorar os custos catastróficos;
- Promover políticas públicas para reduzir os custos do tratamento da TB.
O estudo reforça a urgência de ações para minimizar o impacto econômico da TB no Brasil e contribuir para o alcance das metas da OMS de erradicar a doença até 2035.
Palavras-chave: tuberculose, custo catastrófico, famílias afetadas, OMS, Brasil.
Impacto econômico da tuberculose: Um alerta para o Brasil
A tuberculose, apesar de ser tratável e curável, ainda representa um sério problema de saúde pública em todo o mundo. Além dos impactos na saúde física dos pacientes, a doença também gera consequências econômicas significativas para as famílias afetadas.
Pesquisa nacional:
Um estudo recente realizado no Brasil revelou que quase metade das famílias com membros diagnosticados com tuberculose enfrentam custos catastróficos relacionados à doença. Isso significa que esses gastos ultrapassam 20% da renda anual da família, comprometendo seriamente o orçamento doméstico.
Principais custos:
- Perda de renda devido ao afastamento do trabalho;
- Gastos com transporte para acessar serviços de saúde;
- Despesas com medicamentos e tratamentos;
- Custos indiretos relacionados ao cuidado e suporte aos pacientes.
Fatores de risco:
- Pacientes com HIV positivo;
- Trabalhadores autônomos;
- Baixo nível de educação.
Medidas necessárias:
- Ampliar o acesso gratuito a serviços de diagnóstico e tratamento da tuberculose;
- Implementar políticas públicas de apoio às famílias afetadas pela doença, como programas de transferência de renda e auxílio-transporte;
- Investir em campanhas de conscientização sobre a tuberculose para prevenir novos casos e reduzir o impacto econômico da doença.
A tuberculose não é apenas um problema de saúde, mas também um problema econômico. É fundamental que o Brasil adote medidas eficazes para reduzir o impacto financeiro da doença nas famílias afetadas e contribuir para o alcance das metas globais de controle da tuberculose.