Três vezes gol

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Era uma tarde ensolarada e três amigos se encontravam em um bar para tomar uma cerveja gelada. O argentino, o brasileiro e o uruguaio discutiam sobre futebol, como sempre faziam. Cada um defendia com unhas e dentes o seu time do coração, a seleção que mais amava e os seus ídolos favoritos.

O argentino, com aquele sotaque peculiar, falava empolgadamente sobre o Boca Juniors. “O Boca é uma paixão que não se explica, só se sente. É o time do povo, o que mais conquistou títulos internacionais na América do Sul. E o Maradona? Ah, o Maradona é o maior ídolo que já existiu. Ele é Deus, o maior jogador de todos os tempos.”

O brasileiro não deixou por menos. “Pois eu sou Flamenguista de coração. O Flamengo é o time mais popular do Brasil, com a maior torcida do mundo. E o Pelé? Pelé é o Rei do Futebol, o maior ídolo que o mundo já viu. Quem mais tem três Copas do Mundo no currículo?”

O uruguaio sorriu e balançou a cabeça. “Vocês são tão previsíveis. Eu sou Nacional de Montevideo, o maior time do Uruguai. E o ídolo maior é Obdulio Varela, o capitão que levou a seleção uruguaia à conquista da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã. Vocês não sabem o que é a garra charrua, a vontade de vencer que só os uruguaios têm.”

A discussão seguia acalorada, com cada um defendendo o seu ponto de vista com fervor. Mas, no fundo, todos sabiam que o amor pelo futebol ia além das fronteiras e dos clubes. Que, no final das contas, todos eram apaixonados pelo esporte e pelos ídolos que fizeram história dentro e fora de campo.

 

No final das contas, eles decidiram que o mais importante era o respeito mútuo e a admiração pelo futebol de cada país. E que, no próximo encontro, o bar seria pintado com as cores de cada um dos clubes, para que todos pudessem se sentir em casa. Afinal, futebol é paixão, mas também é união e amizade.