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Um surto de Escherichia coli (E. coli) nos Estados Unidos gerou um recall de cenouras orgânicas da empresa Grimmway Farms, localizada na Califórnia. O incidente, que já causou 39 infecções em 18 estados, incluindo 15 hospitalizações e um óbito, levanta preocupações sobre a segurança alimentar e o monitoramento de produtos agrícolas.
A Grimmway Farms divulgou, no último sábado, a retirada de suas cenouras orgânicas inteiras e baby carrots do mercado, recomendando que consumidores descartem os produtos que ainda possam estar armazenados. O período de venda dos itens recolhidos varia entre agosto e novembro de 2024, sendo identificados sob marcas como 365, Bunny Luv, Cal-Organic, Nature’s Promise, Trader Joe’s, Wegmans e O Organics.
O surto está associado a uma cepa produtora de toxina Shiga, capaz de provocar sintomas severos como diarreia com sangue, dores abdominais intensas, febre, náusea e, em casos graves, complicações como insuficiência renal e hipertensão. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) alerta que o período de incubação varia de 24 horas a 10 dias, dificultando a rastreabilidade imediata.
O caso das cenouras segue outro incidente recente envolvendo E. coli nos EUA, ligado a cebolas usadas em lanches do McDonald’s, que já contaminou 104 pessoas e hospitalizou 34. Ambos os surtos reforçam a urgência de medidas mais rigorosas na cadeia de produção e transporte de alimentos.
Autoridades de saúde pedem cautela aos consumidores e reforçam a importância de seguir boas práticas de higienização e manipulação de alimentos para reduzir o risco de contaminação.