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A resistência microbiana é um fenômeno em que microrganismos, como bactérias, vírus e fungos, desenvolvem a capacidade de resistir aos medicamentos antimicrobianos. Isso torna mais difícil o tratamento de infecções, o que pode levar a um aumento dos custos da saúde.
O aumento dos custos da saúde devido à resistência microbiana pode ser atribuído a vários fatores, incluindo:
- Aumento do tempo de internação: pacientes com infecções por microrganismos resistentes têm maior probabilidade de serem hospitalizados por períodos mais longos. Isso ocorre porque esses pacientes podem precisar de tratamentos mais intensivos, como antibióticos de última geração ou terapia intensiva.
- Mortalidade: infecções por microrganismos resistentes também estão associadas a um aumento da mortalidade. Isso ocorre porque esses microrganismos podem causar doenças mais graves e difíceis de tratar.
- Tratamentos mais caros: medicamentos antimicrobianos de última geração são geralmente mais caros do que os medicamentos mais antigos. Isso ocorre porque eles são mais eficazes contra microrganismos resistentes.
Estima-se que a resistência microbiana custe aos sistemas de saúde globais cerca de US$ 100 bilhões por ano. Esse custo pode aumentar significativamente nas próximas décadas, à medida que a resistência a antibióticos se tornar mais prevalente.
Para enfrentar o desafio da resistência microbiana, é necessário um esforço global coordenado. Os governos, a comunidade internacional e a indústria farmacêutica devem trabalhar juntos para:
- Aumentar a conscientização sobre a resistência microbiana;
- Promover o uso racional de antibióticos;
- Investir em pesquisa e desenvolvimento de novos antibióticos.
Ações concretas para enfrentar a resistência microbiana são essenciais para proteger a saúde pública e garantir o acesso a tratamentos eficazes para infecções.