Pré-estudo para criação do Instituto de Tecnologia da Amazônia (AmIT)

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A coordenação do pré-estudo é do meteorologista Carlos Nobre, pesquisador colaborador do IEA, da especialista em programas ambientais Maritta Koch-Weser, coordenadora do grupo, e do biólogo Adalberto Luis Val, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

A proposta do instituto pressupõe que suas operações sejam efetuadas por meio de um sistema único e sem precedentes na Amazônia: o rio Amazonas e seus afluentes num contexto de acessibilidade, mobilidade, flexibilidade e conectividade. A ideia é que o AmIT funcione com “constante troca de saberes locais e soluções tecnológicas inovadoras para os principais problemas que a sociedade amazônica enfrenta”.

Os propósitos fundamentais serão o fortalecimento das cadeias de valor em cada microrregião, a conservação da floresta e dos rios, a inclusão social e a qualidade de vida, “elementos chave para a construção de uma inovadora bioeconomia de saudáveis florestas em pé e rios fluindo”, acrescentam.

Para atingir esses objetivos, os proponentes do instituto preveem que ele englobe cinco centros de desenvolvimento e estudos dedicados às questões prioritárias “particularmente negligenciadas, por meio de uma perspectiva inovadora e integradora, diferenciando-se assim das instituições tradicionais de pesquisa”. Esses centros deverão trabalhar em conjunto e transversalmente com outros componentes do AmIT.

A proposta especifica que o AmIT será uma instituição público-privada de alcance pan-amazônico, com a participantes de representantes dos governos, instituições intergovernamentais, universidades, institutos de pesquisas, empresas e de outras organizações do setor privado e da sociedade civil. Esse representantes constituirão o conselho orientador do instituto.O programa Terceira via Amazônica – Amazônia 4.0 é liderado por Carlos Nobre, Ismael Nobre, Maritta Koch-Weser, Adalberto Veríssimo e Maria Beatriz Bley Martins Costa. Trata-se de uma parceria do IEA com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), com financiamento do Instituto Arapyaú.