Peruíbe: O Encanto do Mar e a Magia da Natureza, Descubra o Paraíso Paulista à Beira-Mar

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Quando do descobrimento do Brasil pelos portugueses em 1500, já existia, na região, a Aldeia dos Índios Peroibe. No sistema de Capitanias Hereditárias implantado pela Coroa Portuguesa em 1534, para a colonização do Brasil, o território onde hoje localiza-se Peruíbe pertencia à Capitania de São Vicente, cujo donatário era Martim Afonso de Sousa.

Mas a história de Peruíbe está intimamente ligada ao estabelecimento dos padres jesuítas pelo litoral do estado de São Paulo. Em 1549, chegou o padre Leonardo Nunes para fazer a catequese dos índios, no local onde já havia sido construída a Igreja de São João Batista. Os indígenas o apelidaram de “Abarebebê” (Padre Voador) , pois parecia estar em vários locais ao mesmo tempo. Restos desta Igreja são conhecidos hoje como Ruínas do Abarebebê. Em 1554, foi a vez de o padre José de Anchieta chegar ao aldeamento. Em 1640, passou a ser conhecida como Aldeia de São João Batista e, em 1789, os padres jesuítas foram expulsos do Brasil. A aldeia, abandonada, entrou em declínio, tornando-se uma pacata vila de pescadores, sempre submetida ao município de Itanhaém.

Em 1914, a construção da Estrada de Ferro Santos-Juquiá trouxe novos habitantes. A bananicultura se espalhou pela região. Nos anos 1950, com a construção de rodovias para o Litoral Sul, a atividade comercial, especialmente a imobiliária, começa a crescer, sendo realizado um plebiscito para definir a emancipação política de Peruíbe, em 24 de dezembro de 1958, proposto pelo então vereador de Itanhaém, Geraldo Russomano].

Em 18 de fevereiro de 1959, o distrito passou a ser um município desmembrado do território de Itanhaém. Já em 22 de Junho de 1974, Peruíbe foi reconhecida como Estância Balneária. Em 1975, foi assinado, pelo presidente brasileiro Ernesto Geisel, o Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, que previa, dentre outros itens, a construção de uma usina nuclear na Praia do Arpoador, na Jureia. A sociedade resistiu, e os equipamentos que seriam usados em Peruíbe ficaram na usina de Angra 3. Também na década de 1970, o uso medicinal da lama negra de Peruíbe ganhou repercussão internacional, mas seu emprego só foi retomado após pesquisas comprobatórias da sua eficácia nos anos 2000.

O desenvolvimento do município até hoje está ligado ao turismo de veraneio, comércio e serviços.

Sítios Arqueológicos

Dentre os sítios arqueológicos existentes na cidade, podem ser destacados:

Roteiro Urbano

  • Colônia Veneza, com a Capela de Mosaicos;
  • Mirante da Torre, na entrada da cidade, com vista panorâmica de Peruíbe;
  • Museu Histórico e Arqueológico, na Torre;
  • Ruínas do Abarebebê;
  • Aquário Municipal;
  • Complexo Termal da Lama Negra de Peruíbe;
  • Portinho e Mercado de Peixes
  • Feiras de Artesanato – Praça Redonda (Centro) e Praça Flórida.
  • Boulevard (Calçadão do Centro)
  • Praça Monsenhor Lino Passos (Matriz), recentemente reformada e cartão-postal da Cidade.
  • Portal da Cidade (Pirâmide) e Portal da Juréia (em forma de bananeira)
  • Avenida Padre Anchieta
  • Estação Ferroviária, recentemente reformada, espaço cultural com fotos antigas do município.
  • Orla urbanizada, com ciclovias, quiosques, calçadão e jardins.

Roteiro Ecológico e de Aventura

Passa pela praia do Costão, com bica de água doce, costão rochoso, praia, mar, vegetação e a Serra dos Itatins; estrada do Guaraú que leva ao entorno da Jureia, sendo a Prainha um ponto obrigatório de parada; bairro do Guaraú onde pode-se conhecer a Praia e Rio do Guaraú e a Passarela do Balça, ponte suspensa sobre o manguezal; Corredeiras do Perequê, rio de corredeiras com piscinas de águas cristalinas; Cachoeira do Paraíso, com base de educação ambiental, trilha estruturada e auto guiada, piscinas naturais e uma belíssima queda de seis metros de altura; Praia do Caramborê, praia semi-deserta que encanta pela sua energia e localização; praia da Barra do Una com famílias tradicionais que perpetuam a cultura caiçara no local. Agregado ao Roteiro ecológico, as atividades de aventura contam com trilhas em ambiente de Mata Atlântica, arvorismo, tirolesa, Watter Treking, Jeep Tour e Canoagem com canoas havaianas e canadenses.

Roteiro Cultural

A história da região pode ser conhecida nas Ruínas do Abarebebê, patrimônio histórico do século XVI que retrata a catequização indígena na Região; no Museu Histórico e Arqueológico, com um acervo de 360 peças que relatam a ocupação da cidade, desde os homens do sambaqui, indígenas e colonizadores, até os dias atuais; e na Estação Ferroviária, prédio restaurado do início do século XX, que abriga o Arquivo Histórico, exposições, documentos e fotos antigas da cidade. Outros pontos de interesse são a Capela de Mosaico na Colônia Veneza, com paredes revestidas de mosaico italiano; a Feira de Artesanato na Praça Flórida; os eventos e apresentações artísticas do Boulevard; e a Praça Ambrósio Baldim (Praça Redonda), no Centro, com 80 boxes de artigos diversos, artesanato e alimentação

Roteiro Ufológico

Segundo esotéricos, Peruíbe apresenta características comparáveis às de algumas regiões da Índia e do Peru, com relatos de óvnis e seres extra-terrestres, sendo muito visitada por estudiosos de ufologia. Há a realização anual do Encontro Ufológico de Peruíbe. Também foi criado o Primeiro Roteiro Turístico Ufológico do Brasil , que passa por locais com inúmeros relatos de avistamento de óvnis e seres luminosos, como a Pedra da Serpente, um portal de pedra na encosta do Morro dos Itatins; Observação da Ilha de Queimada Grande; Praia e Serra no Guaraú; Perequê; Barra do Una; Bairro São José, onde a vegetação apareceu amassada; Ruínas do Abarebebê; e toda a orla urbana de Peruíbe, de Tapirema ao Costão.

Zona Rural

A Zona Rural de Peruibe conta com corredeiras e cachoeiras, hotéis fazenda, haras, sítios e chácaras de lazer, aldeias indígenas e pesque pagues.

Cultura

Os aspectos culturais de Peruíbe estão ligados a cultura caiçara, com o fandango caiçara e gastronomia baseada em peixes e frutos do mar, como a caldeirada, um prato típico à base de postas de peixe e frutos do mar e o Azul Marinho, prato feito com banana verde e peixe. Atualmente existem 02 Aldeias Indígenas(TI) de Família/língua Tupi-Guarani, a T.I. Piaçaguera (antiga João Batista) localizada a beira-mar na divisa com Itanhaém no Bairro Estância Santa Cruz, tendo acessos à Aldeia pelos Bairros Gaivotas e E. Santa cruz(lateral), pela praia ao fundos desta Aldeia e pela Rodovia Pedro Taques(entrada). A T.I. Bananal, localizada próximo a Serra do Mar (Mata Atlântica), tem acesso entrando à direita no Trêvo do município na Rod. Pedro Taques, pela Estrada Armando Cunha s/nº.

Festas Populares

Os eventos de verão, em janeiro; aniversário da cidade, em fevereiro; blocos carnavalescos; jogos do Dia do Trabalho; Festa de São João; Festa Caiçara; Festa do Peixe; Festival Gastronômico; Procissão de Corpus Christi; Desfile da Independência; Peruibefest; Réveillon.

Eventos

Além das festas tradicionais, a cidade recebe etapas dos mais diversos torneios e competições esportivas, como pesca, surf, ciclismo, pedestrianismo e outras. Há a realização de shows musicais, e festas tradicionais como a “Festa da Tainha” na Barra do Una, Parada de Natal, Festival de Inverno no Guaraú e outras.

Banda Municipal

A Banda Musical Infanto-Juvenil do município, formada na década de 30, foi dez vezes campeã estadual e nove vezes nacional e se apresente em eventos da cidade.

Espaços Culturais

  • Praça Ambrósio Baldim;
  • Apresentações artísticas na Praça Matriz e Boulevard;
  • Feiras de artesanato da Praça Flórida;
  • Estação Ferroviária;
  • Museu Histórico e Arqueológico;
  • Colônia Veneza;
  • Ruínas do Abarebebê;
  • Biblioteca Pública Municipal Manoel Castan.

Site do município: Peruíbe