Ovina Yetu: Uma cozinha africana que pode enriquecer a brasileira

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O projeto Ovina Yetu, criado pelo chef angolano Helt Araújo, tem como objetivo resgatar, reinventar e valorizar a gastronomia angolana. Através de uma investigação exaustiva, a equipe do projeto identificou mais de 1000 produtos nativos de Angola, divididos em cinco categorias: proteicos, ervas nativas, produtos do mar, frutas e insetos.

Muitos desses produtos são desconhecidos ou pouco utilizados na cozinha brasileira, mas têm potencial para enriquecer o nosso repertório gastronômico. Por exemplo, as ervas nativas angolanas, como o mubango, o quiabo e o piri-piri, podem ser utilizadas em pratos brasileiros como moqueca, feijoada e acarajé. Os produtos do mar angolanos, como o camarão vermelho e o atum, podem ser incorporados em receitas como bobó de camarão e ceviche. E as frutas angolanas, como o caju, o manga e o maracujá, podem ser usadas em sobremesas e sucos.

Além de enriquecer a nossa gastronomia, o projeto Ovina Yetu também contribui para a preservação da biodiversidade e da cultura angolana. Ao valorizar os produtos nativos, o projeto ajuda a manter viva a tradição culinária angolana e a promover o uso sustentável dos recursos naturais.

Algumas ideias para incorporar o projeto Ovina Yetu na cozinha brasileira:

  • Utilizar ervas nativas angolanas em pratos brasileiros tradicionais. Por exemplo, o mubango pode ser usado para temperar moqueca, o quiabo pode ser incorporado em feijoada e o piri-piri pode ser usado para dar um toque picante a acarajé.
  • Incorporar produtos do mar angolanos em receitas brasileiras. Por exemplo, o camarão vermelho pode ser usado para fazer bobó de camarão e o atum pode ser usado para fazer ceviche.
  • Utilizar frutas angolanas em sobremesas e sucos. Por exemplo, o caju pode ser usado para fazer doce de caju, o manga pode ser usada para fazer salada de frutas e o maracujá pode ser usado para fazer suco de maracujá.

O projeto Ovina Yetu é uma oportunidade para conhecermos mais sobre a gastronomia angolana e incorporarmos ingredientes e técnicas de cozinha africanos na nossa culinária brasileira. Essa é uma forma de enriquecer a nossa cultura gastronômica e promover a diversidade cultural.