O Drama Existencial de um Deus Adolescente: Wiccano e a Crise da Realidade

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Ah, a adolescência! Essa fase turbulenta de espinhas, hormônios em ebulição e a eterna busca por um lugar no mundo. Agora imagine passar por tudo isso com o peso de ser um deus em potencial, capaz de remodelar a realidade com um estalar de dedos. É o drama de Wiccano, o jovem feiticeiro da Marvel que, além de lidar com os problemas típicos da idade, precisa evitar que seus poderes mágicos causem um apocalipse acidental.

Billy Kaplan, o alter ego por trás do manto de Wiccano, é um adolescente como qualquer outro. Ele se apaixona, briga com os amigos, questiona a autoridade e tenta entender seu lugar no universo. Só que, no caso dele, essa busca por identidade envolve poderes mágicos inimagináveis e a sombra de uma mãe superpoderosa e instável: a Feiticeira Escarlate.

Sendo filho da mutante que já alterou a realidade com um “M-Day” e dizimou quase todos os mutantes do planeta, Billy carrega o fardo de um legado explosivo. Literalmente. Afinal, ele é o Demiurgo, uma entidade cósmica com poder para reescrever as leis da magia e do universo.

Imagine o constrangimento de causar uma distorção espacio-temporal só porque está tendo um dia ruim. Ou, pior, transformar o crush em um sapo gigante por causa de um ataque de ciúmes. Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades, e Wiccano ainda está aprendendo a lidar com as suas.

Enquanto a maioria dos adolescentes se preocupa com provas de matemática e festas de fim de semana, Billy precisa controlar seus poderes divinos para não causar o fim do mundo. E como se não bastasse a pressão de ser um deus em treinamento, ele ainda precisa lidar com as expectativas dos Jovens Vingadores, a equipe de heróis adolescentes da qual faz parte.

No fim, Wiccano é um adolescente com problemas de adulto, ou seria um deus com problemas de adolescente? A verdade é que ele é um reflexo tragicômico de todos nós, presos entre a vontade de mudar o mundo e o medo de destruir tudo que amamos. Só que, no caso dele, essa dualidade pode ter consequências cósmicas. E aí, quem precisa de terapia quando se tem o poder de reescrever a realidade, não é mesmo?