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Um novo estudo da Universidade do Novo México encontrou microplásticos em placentas humanas, o que levanta preocupações sobre os potenciais riscos à saúde materna e fetal. A pesquisa, publicada na revista Toxicological Sciences, analisou 62 placentas e identificou concentrações de microplásticos que variaram entre 6,5 e 690 microgramas por grama de tecido. O polietileno, presente em bolsas e garrafas plásticas, foi o polímero mais comum encontrado.
Preocupações com a saúde:
Ainda não está claro como os microplásticos afetam a saúde humana, mas os pesquisadores alertam que concentrações crescentes podem estar relacionadas a inflamações intestinais, certos tipos de câncer e outros problemas de saúde. A placenta, por ter um desenvolvimento rápido, pode ser especialmente vulnerável aos efeitos dos microplásticos.
Impacto ambiental:
A poluição por microplásticos é uma das principais ameaças à biodiversidade, especialmente nos ambientes marinhos. O estudo destaca que a quantidade de microplásticos no planeta deve dobrar a cada 10 a 15 anos, o que agrava o problema.
Medidas necessárias:
É urgente reduzir a produção e o uso de plástico para proteger a saúde humana e o meio ambiente. A pesquisa reforça a necessidade de estudos mais aprofundados sobre os efeitos dos microplásticos na saúde e o desenvolvimento de soluções para essa grave questão.
Outras informações:
- O estudo foi liderado por Matthew Campen, professor do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade do Novo México.
- A técnica de saponificação foi utilizada para analisar os microplásticos presentes nas placentas.
- O aumento da produção e do descarte de plástico contribui para a contaminação do solo, da água e dos alimentos.
- A bioacumulação de microplásticos em animais pode afetar a cadeia alimentar e a saúde humana.