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A mamografia com contraste (CEM) surge como uma poderosa ferramenta na detecção precoce do câncer de mama, combinando a avaliação morfológica tradicional com a análise funcional da neovascularização tumoral. Essa técnica inovadora permite identificar lesões em estágios iniciais, aumentando as chances de sucesso no tratamento.
A CEM se baseia na injeção de um contraste endovenoso que se acumula nos vasos sanguíneos recém-formados, característicos dos tumores. Através de imagens de baixa energia (mamografia digital convencional) e recombinantes, que destacam as áreas de realce, é possível obter informações morfológicas e funcionais da lesão.
Estudos recentes demonstram que a CEM apresenta maior sensibilidade e especificidade na identificação de lesões mamárias em comparação com a mamografia digital isolada. Essa vantagem se traduz em diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes, impactando positivamente a vida das pacientes.
A CEM se destaca como uma alternativa promissora à ressonância magnética, compartilhando o princípio da observação da neovascularização tumoral. No entanto, a CEM se apresenta como um exame mais acessível e de menor custo, ampliando o acesso a essa tecnologia avançada.
A mamografia com contraste representa um avanço significativo no campo da imagem médica, revolucionando a forma como o câncer de mama é diagnosticado. Com sua capacidade de identificar lesões em estágios iniciais e fornecer informações detalhadas sobre a vascularização tumoral, a CEM abre novas perspectivas para o tratamento e a cura dessa doença que afeta milhões de mulheres em todo o mundo.
