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Na perspectiva antropológica, os feriados de origem pagã são aceitos por cristãos, especialmente evangélicos, a partir de dois principais fatores:
- O sincretismo religioso: o cristianismo, ao se espalhar pelo mundo, incorporou elementos de outras religiões, incluindo as pagãs. Isso é evidente no caso de feriados como o Natal, que é comemorado no dia 25 de dezembro, data que coincide com o solstício de inverno, uma celebração pagã.
- A adaptação cultural: os feriados pagãos são adaptados para se adequar aos valores e crenças cristãos. Por exemplo, o Natal é celebrado como o nascimento de Jesus Cristo, um evento central da fé cristã.
No entanto, nem todos os cristãos aceitam os feriados de origem pagã. Alguns evangélicos, por exemplo, são contrários a festas como as juninas, a páscoa e o próprio natal.
Os motivos para essa rejeição são diversos, mas incluem:
- A crença de que essas festas são supersticiosas ou demoníacas: alguns evangélicos acreditam que as festas pagãs são associadas a práticas supersticiosas ou demoníacas, o que as torna incompatíveis com a fé cristã.
- A preocupação com a idolatria: outros evangélicos acreditam que as festas pagãs são formas de idolatria, pois celebram divindades ou elementos da natureza que não são reconhecidos pela Bíblia.
- A defesa da moral cristã: alguns evangélicos também são contrários aos feriados de origem pagã por considerá-los incompatíveis com os valores morais cristãos. Por exemplo, algumas festas pagãs são associadas a comportamentos que são considerados imorais pelos evangélicos, como o consumo de álcool e a dança.