Era um filho, um pai, o trem e o gol

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Era dia de jogo do Corinthians e pai e filho, ambos torcedores fanáticos, se preparavam para ir ao estádio. O filho estava ansioso, era a primeira vez que iria ver o time jogar ao vivo.

Eles pegaram o trem, cheio de torcedores com suas camisas alvinegras. O pai explicava tudo para o filho: como o Corinthians surgiu, quem são os ídolos do time e como é emocionante assistir uma partida no estádio.

O filho olhava pela janela, vendo os prédios e a cidade passando rapidamente. Ele sentia o coração acelerado, mal podia esperar para chegar ao estádio.

Mas, como sempre acontece em São Paulo, o trem acabou atrasando. Eles desceram na estação mais próxima ao estádio e saíram correndo para não perder o começo do jogo.

Quando finalmente chegaram ao estádio, o filho ficou impressionado com a multidão de torcedores, todos cantando e gritando em uníssono. Ele olhava tudo em volta, maravilhado, enquanto o pai o guiava pelos corredores do estádio.

Eles se acomodaram em seus assentos e o filho ficou extasiado com o campo e as arquibancadas lotadas. O pai explicava cada lance do jogo, cada jogada e cada falta. O filho ficava ainda mais empolgado a cada gol do Corinthians, gritando e pulando de alegria.

No final do jogo, mesmo com a vitória do Corinthians, pai e filho saíram do estádio cansados, mas muito felizes. O filho não parava de falar sobre o jogo, as torcidas, os jogadores e tudo o que havia visto e sentido.

E o pai, com um sorriso no rosto, se sentia realizado em ter compartilhado aquele momento com seu filho, passando para ele a paixão pelo time e a emoção de ser corintiano. Ele sabia que, daqui para frente, o filho seria mais um torcedor fervoroso do Corinthians, pronto para seguir a tradição familiar.