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A criação do Dia do Protesto Mundial contra o Uso do Eletrochoque foi motivada pela preocupação com os efeitos adversos desse tratamento, que pode causar danos físicos e psicológicos graves. O eletrochoque, também conhecido como terapia electroconvulsiva (TEC), é um tratamento médico que utiliza a passagem de uma corrente elétrica através do cérebro para provocar uma convulsão. O tratamento é usado para tratar uma variedade de condições psiquiátricas, incluindo depressão, mania e esquizofrenia.
Os críticos do eletrochoque afirmam que o tratamento é ineficaz e que pode causar uma série de efeitos adversos, incluindo:
- Efeitos adversos físicos: Os efeitos adversos físicos mais comuns do eletrochoque incluem:
- Cefaleia: A cefaleia é o efeito adverso mais comum do eletrochoque.
- Músculos doloridos: Os músculos do corpo podem ficar doloridos após o eletrochoque.
- Dificuldade para urinar: A dificuldade para urinar é um efeito adverso raro, mas grave do eletrochoque.
- Fraturas ósseas: O eletrochoque pode causar fraturas ósseas, especialmente em pacientes idosos ou com osteoporose.
- Efeitos adversos psicológicos: Os efeitos adversos psicológicos mais comuns do eletrochoque incluem:
- Confusão: A confusão é um efeito adverso comum do eletrochoque.
- Ansiedade: A ansiedade é um efeito adverso comum do eletrochoque.
- Délirios: Os delírios são um efeito adverso raro, mas grave do eletrochoque.
- Memória prejudicada: O eletrochoque pode causar perda de memória, especialmente para eventos recentes.
- Efeitos adversos cognitivos: Os efeitos adversos cognitivos mais comuns do eletrochoque incluem:
- Dificuldade de concentração: A dificuldade de concentração é um efeito adverso comum do eletrochoque.
- Problemas de raciocínio: Os problemas de raciocínio são um efeito adverso comum do eletrochoque.
- Problemas de aprendizagem: Os problemas de aprendizagem são um efeito adverso raro, mas grave do eletrochoque.
Os efeitos adversos do eletrochoque são mais comuns em pacientes que recebem o tratamento em altas doses ou em um curto período de tempo. Os efeitos adversos também são mais comuns em pacientes idosos ou com condições médicas subjacentes.
É importante ressaltar que os efeitos adversos do eletrochoque podem ser graves e duradouros. Os pacientes que estão considerando o eletrochoque devem discutir os riscos e benefícios do tratamento com seu médico.
Em 2007, foi criada a campanha “Banish the Shock”, que promove a conscientização sobre os efeitos adversos do eletrochoque. A campanha lançou o Dia do Protesto Mundial contra o Uso do Eletrochoque, que é celebrado anualmente em 22 de outubro.
O Dia do Protesto Mundial contra o Uso do Eletrochoque é uma oportunidade para promover a conscientização sobre os efeitos adversos desse tratamento e para exigir que sejam desenvolvidas alternativas mais seguras e eficazes.
No Brasil, o eletrochoque é regulamentado pela Resolução nº 1.996/2014 do Conselho Federal de Medicina (CFM). A resolução estabelece que o tratamento só pode ser realizado em pacientes que apresentam risco de vida ou que não respondem a outros tratamentos.
Ainda assim, o eletrochoque é um tratamento controverso, e há um movimento crescente para banir ou restringir seu uso.