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Banjarmasin, capital da província de Kalimantan do Sul na Indonésia, é conhecida como a “Cidade dos Mil Rios” ou a “Veneza do Oriente”. Com uma rica história e cultura, a cidade é um labirinto de cursos d’água que servem como vias de transporte, comércio e vida social para seus habitantes. No entanto, esse patrimônio cultural único está sob ameaça devido ao aquecimento global e à elevação do nível do mar.
A Cultura Banjaresa:
Banjarmasin é o berço da cultura Banjaresa, um grupo étnico com tradições e costumes profundamente ligados aos rios. As casas flutuantes, os mercados e as mesquitas construídas sobre palafitas são testemunhos da adaptação desse povo ao ambiente aquático. A vida cotidiana em Banjarmasin gira em torno dos rios, que fornecem alimento, transporte e lazer para a população.
A Ameaça da Inundação:
A elevação do nível do mar, impulsionada pelo aquecimento global, representa um risco iminente para Banjarmasin. A cidade está situada em uma planície costeira, tornando-a extremamente vulnerável a inundações. A invasão da água salgada ameaça não apenas as moradias e a infraestrutura da cidade, mas também o modo de vida e a própria identidade cultural do povo Banjaresa.
Preservando o Patrimônio:
A preservação de Banjarmasin e da cultura Banjaresa requer ações urgentes para combater o aquecimento global e adaptar a cidade aos impactos das mudanças climáticas. Algumas medidas cruciais incluem:
- Construção de diques e barreiras: Para proteger a cidade das inundações.
- Realocação de comunidades: Em áreas de maior risco.
- Adaptação das moradias: Construção de casas elevadas e adaptadas às condições de inundação.
- Preservação do patrimônio cultural: Documentação e proteção dos aspectos materiais e imateriais da cultura Banjaresa.
Banjarmasin, a Cidade dos Mil Rios, é um tesouro cultural que enfrenta a ameaça real da inundação devido ao aquecimento global. A preservação dessa cidade e de sua rica cultura depende de ações conjuntas da comunidade internacional, do governo indonésio e da própria população local. É preciso agir agora para garantir que a “Veneza do Oriente” continue a encantar e inspirar as futuras gerações.