A luta do povo Karipuna para não desaparecer na Amazônia

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O termo “Karipuna” é usado como autodenominação por essa população e indica uma identidade de “índios misturados” ou “civilizados”, que é tanto atribuída como assumida pelas famílias Karipuna.

O território Karipuna, que abriga cerca de vinte mil indígenas, é lindo, mas ameaçado por madeireiros ilegais que entram em seus limites para derrubar sua floresta tropical. Apoiado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e auxiliado pelo Instituto da Mulher Negra, em 2021 o território Karipuna estava entre os oito indígenas mais desmatados ilegalmente no Brasil.

Nesse território, viver de caça, carne conservada em sal e seca ao sol na maioria das vezes um tipo de javali selvagem local a linha de vida é traçada pelo Rio jaci-paraná agora que o nível da água está alto ao final da estação chuvosa sempre é possível refrescar-se durante o trabalho está quente a umidade relativa do ar é de quase noventa porcento aqui apenas uma classe de escola primária para todas as crianças é a hora da colheita da mandioca toda a família.

As raízes de mandioca tem que ficar de molho por quatro dias depois são prensadas as em uma grande parte das toxinas da Mandioca é liberada na água e tem um cheiro azedo e doce a cada família tem a sua parcela e tem clientes na cidade a farinha de mandioca traz renda e o dinheiro é sempre escasso para todos o processo leva horas e a torrefação ao calor é uma arte em si é

E as pessoas não liga para as lutas dos povos indígenas aqui no Brasil não estão nem aí o argumento mentiroso de acordo com a conjuntura atual que fala o indígena tem muita terra para que que o índio que é muita terra é o sempre digo às vezes para as pessoas que dizem isso mas você já questionaram não fazendeiro que têm milhões e milhões de até uma pessoa ninguém questiona quase 14 por cento do território brasileiro são reservados aos povos

Indígenas o direito deles a terra está consagrado na Constituição quase todos os karipuna morreram nos anos 70 devido a conflitos por terra e doenças e poucas sobreviventes que são âncora cultural e espiritual e ela alisar força e em coragem de luta contra a presença de madeireiros em terras indígenas.

Os Karipuna falam português e patois, que é a língua franca da região, mas que apresenta variações do patois falado por outros grupos indígenas e, principalmente, do patois de Caiena.

Que vai se encontrar e se haverá novas clareiras na mata levamos mais de uma hora para chegar a esta abertura vista da água quase imperceptível mas na floresta os rastros de devastação se revelam os troncos são arrastados para o outro lado do rio durante a estação seca o que mudou a exploração começou neste local há 6 meses há pelo menos duas mil árvores já foram derrubadas e retiradas.

As madeiras valiosas como em pé e garapeira algumas consideradas em risco de extinção é a sedimentação é muito preocupante para nós muito triste gente chegar no local e ver todas as madeiras aqui ó que vocês estão vendo agora destruído e quando você vem aqui e você tem medo e todos nós circular e andar no território toda a gente tem muito medo e devido que a gente sofre aí ameaça por esses inimigos que são os Invasores que tá invadindo nossa terra que tipo de amar a ameaça de morte mesmo é bom então descobrem algo novo esse uma corrente vai trocando trocando isso indica que madeireiros não apenas estão ativos aqui mas já processa uma madeira no local os três suspeitam que o próximo passo será delimitar as parcelas de terra.

Mas como isso é possível numa Terra indígena homologada em qualquer um pode registrar terrenos com facilidade online através do cadastro ambiental rural isso pode favorecer a grilagem pois o processo de verificação é demorado já existem mais de 80 registros esse tipo aqui floresta destruir a floresta formar pasto de gado a plantar soja ela parece que isso é natural,por isso mesmo e ninguém é responsável.

Responde por crime de patrimônio que a natureza é o patrimônio para nós é agora parou esses vassouras talvez não sei porque eles verão a floresta como mercadoria para nós não é mercado para nós nós queremos lá em pé e e eles relatam todos esses incidentes primeiramente a Fundação Nacional do Índio responsável pela proteção dos direitos dos povos indígenas solicitamos uma entrevista mas foi recusada a Funai dizem os karipuna está deliberadamente fazendo vista grossa o que acontece na Amazônia.

Nenhum que seja rápido e eficaz processos civis que se arrastam por anos e no âmbito criminal nesse aspecto criminal e tentar desarticular organização criminosa mas não é uma atuação preventiva no aspecto que a atuação de política pública do Estado é um e é frustrante porque às vezes a gente tem resultados muito positivos, mas outras vezes, percebemos que ausência de políticas públicas que tenham compromissos com os povos originais.