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No dia 24 de fevereiro de 2024, celebramos 92 anos do voto feminino no Brasil. Uma data que marca um marco histórico na luta das mulheres por igualdade de direitos políticos e sociais.
A conquista do voto feminino foi resultado de um longo processo de mobilização social, liderado por mulheres pioneiras que enfrentaram resistência e preconceitos. Entre as principais líderes do movimento sufragista brasileiro, podemos destacar:
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Bertha Lutz: escritora, diplomata e política, foi uma das principais articuladoras do movimento sufragista.
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Carlota Pereira de Queirós: médica e educadora, fundou a Liga para a Emancipação Feminina e lutou pelo direito ao voto e à educação das mulheres.
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Anita Garibaldi: guerreira e revolucionária, lutou ao lado de Giuseppe Garibaldi na Guerra dos Farrapos e inspirou outras mulheres a se unirem à luta por seus direitos.
Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas concedeu o direito ao voto às mulheres brasileiras, através do Decreto nº 21.076. A medida representou um importante avanço na luta pela igualdade de gênero, mas ainda havia muito a ser conquistado.
Somente em 1965, com a Lei nº 4.737, o voto feminino se tornou obrigatório no Brasil. Desde então, as mulheres brasileiras têm participado ativamente da vida política do país, ocupando cargos públicos e influenciando decisões importantes.
Apesar dos avanços conquistados, ainda há um longo caminho a ser percorrido para alcançar a igualdade de gênero no Brasil. As mulheres ainda são sub-representadas nos espaços de poder e decisão, e enfrentam desafios como a violência doméstica, a desigualdade salarial e a discriminação no mercado de trabalho.
No dia em que celebramos os 92 anos do voto feminino, é importante lembrar das lutas das mulheres que nos antecederam e renovar nosso compromisso com a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.